sábado, 15 de janeiro de 2011

LITURGIA - O RITMO DIÁRIO

Acompanhando o caminho do sol, que é símbolo de Cristo, o povo de Deus faz memória de Jesus Cristo, nas horas do dia, pela celebração do Ofício Divino, - daí o nome "Liturgia das Horas". De tarde, o sol poente evoca o mistério da morte, na esperança da ressurreição. De manhã, o sol nascente evoca o mistério da ressurreição, novo dia para a humanidade. De noite, nas vigílias, principalmente na de sábado à noite, que inicia o domingo, dia da ressurreição, celebramos em espera vigilante o mistério da volta do Senhor. Em algum outro momento do dia ou da noite, rezamos o "Ofício das Leituras". E, em qualquer hora do dia, celebramos a Eucaristia, que abrange a totalidade do tempo.
Com hinos, salmos e cânticos bíblicos, com leituras próprias com preces de louvor e súplica, celebramos o mistério pascal do Cristo. Como toda a liturgia, o Ofíco acompanha o Ano Litúrgico, expressa nosso caminhar pascal, do nascimento à morte e ressurreição, do advento à segunda vinda gloriosa de Cristo.
Como oração do Povo de Deus, verdadeira ação litúrgica, o Ofício Divino é excelente escola e referência fundamental para nossa oração individual. Os ministros ordenados e religiosos assumem publicamente o compromisso de celebrarem a Liturgia das Horas nas principais horas do dia. Os fiéis leigos também são convidados a celebrá-la, individual ou comunitariamente. Podem fazê-lo seguindo o roteiro simples e adaptado proposto pelo Ofício Divino das Comunidades, que conserva a teologia e a estrutura da Liturgia das horas.
Incentivem-se também outras formas de oração comunitária da Igreja, por exemplo, Ofícios Breves adaptados, Clebraçòes da Palavra de Deus, Horas Santas, Ladainhas, Ângelus, Via-Sacra e Rosário comunitário.
"O dia litúrgico se estende da meia-noite à meia-noite. A celebração do domingo e das solenidades começa, porém, com as vésperas do dia precedente".
DIRETÓRIO DA LITURGIA 2011

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