terça-feira, 7 de dezembro de 2010

IMACULADA CONCEIÇÃO DE MARIA (08 de Dezembro)

Para ser a Mãe do Salvador, Maria "foi enriquecida por Deus com dons dignos para tamanha função" (LG 56). No momento da anunciação o anjo Gabriel a saúda como "cheia de graça" (Lc 1, 28). Efetivamente, para poder dar o assentimento livre da sua fé ao anúncio da sua vocação, era preciso que ela estivesse totalmente sob a moção da graça de Deus.
Ao longo dos séculos a Igreja tomou consciência de que Maria, "cumulada de graça" por Deus, foi redimida desde a concepção. É isto que confessa o dogma da Imaculada Conceição, proclamado em 1854 pelo papa Pio IX:
"A beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda a mancha de pecado original". (Ds 2803)
Esta "santidade inteiramente singular" da qual Maria é "enriquecida desde o primeiro instante de seu nascimento" lhe vem inteiramente de Cristo: "em vista dos méritos de seu Filho, foi redimida de um modo mais sublime" (LG 53). Mais do que qualquer outra pessoa criada, o Pai a "abençoou com toda a sorte de bençãos espirituais, nos céus, em Cristo" (Ef 1, 3). Ele a "escolheu nele, desde antes da fundação do mundo, para ser santa e imaculada na sua presença, no amor". (Ef 1,4).
Os padres da tradição oriental chamam a Mãe de Deus "a toda santa" (Panaghia), celebram-na como "imune de toda mancha de pecado, como que plasmada pelo Espírito Santo, e formada como nova criatura" (LG 56). Pela graça de Deus, Maria permaneceu pura de todo o pecado pessoal ao longo de toda a sua vida.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
A IMACULADA CONCEIÇÃO (CIC 490)

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